quarta-feira, maio 18, 2011

A PROMOÇÃO DA SAÚDE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

RESUMO

O objetivo do trabalho foi descrever o trabalho de promoção da saúde desenvolvido por uma escola de educação infantil que incorpora princípios de promoção da saúde em sua prática pedagógica, investigando seis sujeitos que vivenciaram o processo. A aproximação da realidade deu-se por meio de entrevista semi-estruturada e observação, emergindo categorias empíricas dos discursos, revelando: 1. o cuidado como elemento promotor de saúde; 2. formação de hábitos higiênicos com base na educação; 3. promoção da saúde por meio da pedagogia de projetos, e 4. estabelecimento de vínculo entre profissionais de saúde e alunos. Concluiu-se pela necessidade de se realizar um trabalho sistemático de formação com pedagogos e profissionais de saúde, para que compreendam a importância da efetivação de uma prática interligada e presente da educação em saúde nos diversos âmbitos de atuação da escola.


Palavras-chave
: Saúde escolar. Educação infantil. Promoção da saúde.


Para ler o artigo na íntegra
CLIQUE

domingo, maio 15, 2011

Alimentação saudável através da escola




A alimentação equilibrada e balanceada é um dos fatores fundamentais para o bom desenvolvimento físico, psíquico e social das crianças. A alimentação de todos os indivíduos deve obedecer as “Leis da Nutrição” descritas por Pedro Escudero. Segundo essas leis, deve se observar a qualidade e a quantidade dos alimentos nas refeições e, além disso, a harmonia entre eles e sua adequação nutricional. Uma alimentação que não cumpra essas leis pode resultar, por exemplo, em aumento de peso e deficiências de vitaminas e minerais(Silva, 1998).
Para fortalecer o vínculo positivo entre a educação e a saúde, devemos promover um ambiente saudável melhorando a educação e o potencial de aprendizagem ao mesmo tempo que promovemos a saúde(Ministério da Saúde,1999). Do conjunto de temas que podem compor esse ambiente promotor, a alimentação tem papel de destaque, pois permite que a criança traga as suas experiências particulares e exercite uma experiência concreta. Além disso, a alimentação é essencial para o bom desenvolvimento das crianças; dessa forma o estímulo da alimentação saudável irão propiciar um excelente desenvolvimento físico e mental.
A formação e a adoção dos hábitos saudáveis deve ser estimulada em crianças, pois é durante os primeiros anos de vida que ela estará formando seus hábitos, por exemplo, alimentares e atividade física. Dessa forma, a promoção da saúde assume um papel de educação para a saúde.

segunda-feira, maio 09, 2011

18 de maio - Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil PDF Imprimir E-mail
  
“Esquecer é permitir. Lembrar é combater”. Este é o slogan do 18 de maio, o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil. A data reafirma a importância de se denunciar e responsabilizar os autores de violência sexual contra a população infanto-juvenil. Instituído em 2000, o dia faz alusão a um crime, ocorrido no Espírito Santo, há 27 anos, em que Araceli Cabrera Sanches , então com oito anos de idade, foi violentada e assassinada. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigou a exploração sexual de crianças e adolescentes pediu o indiciamento de 250 pessoas envolvidas nesse tipo de crime em todo o País, em julho de 2004 e  a maioria dos denunciados que foram processados está livre.

domingo, maio 08, 2011

Uma escola comprometida com a realidade

Ao incorporar o tema da saúde em seu projeto político-pedagógico, a escola passa a promover ações educativas em saúde que levam à reflexão sobre o que é ter uma vida saudável. É por meio dessa reflexão, a partir da realidade, que as pessoas vão descobrindo que é impossível falar de saúde sem pensar nas condições de moradia, de trabalho, na alimentação, na educação, nos serviços de saúde, no lazer, na forma como nos relacionamos com as pessoas, na forma como protegemos a natureza e o meio ambiente, na força da nossa organização, na decisão política, enfim, nas condições de vida da comunidade.


terça-feira, maio 03, 2011


LAZER
Brincar faz bem à saúde!
Entenda a importância da brincadeira na vida de seu filho!
O que vivemos hoje em nossa sociedade é uma completa transformação do modo de se viver em família. Com isso, as relações entre pais e filhos mudaram. A sociedade mudou. E essas mudanças influenciam, de forma direta, na educação de nossos filhos.


Um exemplo conhecido é aquele que, quanto mais atividades a criança abranger (inglês, natação, entre outras), melhor será para a sua formação. Porém, é importante lembrar que toda criança precisa de tempo livre para brincar. "Brincar facilita o crescimento e, portanto, a saúde", já alertava o conceituado pediatra e psicanalista inglês Donald Woods Winnicott.


Através da brincadeira é possível descobrir os limites do corpo, afinar a afetividade e, por que não, lidar com as frustrações. É justamente por causa da importância dessa atividade para a criança que um elemento especial precisa merecer a atenção dos pais: o brinquedo.
Brinquedos modernos
Em 30 anos houve um “boom” na tecnologia. Mudanças que pedem a atualização quase que diária de pais e mães. E o mercado de brinquedos tenta acompanhar esse novo quadro, com novidades cada vez mais sofisticadas e elaboradas para as crianças do século XXI.


A introdução da criança ao mundo tecnológico, porém, acontece de forma cada vez mais precoce. Segundo a psicóloga clínica Maria Lucia Paiva, existe sim uma gama de jogos e sites muito educativos, que mexem com o raciocínio rápido dos pequenos. Mas na infância é muito importante que a criança tenha a oportunidade de experimentar diversas possibilidades de aprendizagem, multiplicando o prisma de suas relações, não se limitando apenas a jogos eletrônicos ou televisão.
Brincando com os filhos
Os pais, muitas vezes, para agradar, acreditam que a quantidade de brinquedo é a melhor forma de suprir a necessidade de seus filhos. O mais importante, no entanto, é que exista um espaço e o respeito de deixar a criança brincar livremente. “Criança deve ter horário de criança e espaço de criança e, podar ou cortar bruscamente uma brincadeira, sem explicação aparente, é desrespeitar essa possibilidade de brincar” conclui Lucia.
Lembrar de uma brincadeira da infância e propor ao seu filho também é uma alternativa muito interessante e deve ser feita com total espontaneidade. O prazer de brincar, de ensinar uma nova brincadeira, deve acontecer naturalmente, senão torna-se mecânico e não existe continuidade.
Bater um bolo, por exemplo, pode se tornar uma gostosa e divertida brincadeira entre pais e filhos e é importante que a criança sinta que a situação é divertida para os dois. Assim, percebe-se claramente que as velhas e boas brincadeiras são passadas intuitivamente de geração para geração. Por esse motivo, jogar bola, empinar pipa, ou mesmo brincar de boneca são situações corriqueiras para as crianças de hoje. A proposta é simples e gostosa; a possibilidade dos pais viverem seu lado criança com seus filhos. Experimente, não há nada melhor.
As brincadeiras para cada fase
Com orientação e explicações de Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação e coordenadora da brinquedoteca da PUC/SP. 
De 0 a 12 meses
Desde cedo o bebê brinca com o próprio corpo. Como levam tudo à boca, os mordedores de plástico e bonecos de pano laváveis são uma boa opção nesta fase. Os móbiles de berço ajudam no desenvolvimento da visão e percepção e os chocalhos, enfeites com som ou guizos, estimulam a atenção auditiva. Brinquedos flutuantes, sem arestas e grandes, para a brincadeira durante o banho, são pura diversão para a criança.
De 1 ano a 3 anos
A partir de 1 ano a criança já começa a andar e os brinquedos de apoiar e empurrar, como o cavalinho de madeira, são muito úteis no apoio aos movimentos e no equilíbrio da criança, que passa para a posição ereta. Boa fase para o desenvolvimento da criatividade: pintar com dedo, impressão das mãos e pés no papel ou na cartolina, peões, bonecas de pano e bichos de pelúcia, além de caixas, arcas e baús, que permitem que os pequenos tirem e guardem objetos e brinquedos que podem ir na água e na areia, como os baldinhos. Blocos e jogos de empilhar peças grandes também são indicados porque estimulam a criatividade e a coordenação. A partir dos 2 anos e meio começam a aparecer as brincadeiras de encaixe, caminhão que puxa, bonequinhas, bichinhos contextualizados, desenvolvimento visual perceptivo, motricidade fina, lateralidade e brincadeira de roda com movimento a partir dos 3 anos.
De 4 anos a 6 anos
Nesta fase, as crianças começam a imitar as relações do cotidiano e aproveitam para expressar o que sentem. É a fase simbólica, do faz-de-conta. As bonecas viram filhas, a criança começa a pular corda, trabalhar com dobradura sofisticada, brincar com jogos eletrônicos, bolhas de sabão, pipa de jornal, figurinhas. Os caminhões ganham opções mais atrativas. Como nesta fase os pequenos adoram histórias, livros com figuras devem começar a ser utilizados e os fantoches são essenciais para estimular a imaginação. As histórias contadas ou representadas devem ser repetidas várias vezes para que a criança compreenda e se sinta segura.
Acima de 6 anos
Fase da alfabetização e momento de introdução às atividades intelectuais como quebra-cabeças, dominó, cartas e legos mais elaborados. Laboratório de química, marcenarias, jogos de memória e jogos de informática ajudam no raciocínio lógico. Também são indicados os skates, bicicletas, pipas, objetos voadores, ping-pong e bumerang, que ajudam na coordenação motora. Jogos de regras são excelentes nesta fase para relacionamento social: normas, espera da vez, perder e ganhar e ritual de colocar as peças no tabuleiro. As crianças também podem inventar e respeitar as regras criadas, o que ajuda na resolução de conflitos. As bonecas ganham formas femininas e os bebês começam a ser substituídos por bonecas do tipo Barbie.
Consulte outras brincadeiras no livro “125 brincadeiras para estimular o cérebro do seu bebê”, da Editora Ground.

domingo, maio 01, 2011

Os Parâmetros Curriculares Nacionais entendem Educação para a Saúde como fator de promoção e proteção à saúde e estratégia para a conquista dos direitos de cidadania (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO, 1987). A escola pode fornecer elementos que capacitem os indivíduos para uma vida mais saudável. Sua função é de apoio ao serviço médico, possibilitando a entrada desses profissionais no meio escolar, e assumindo suas responsabilidades no campo da saúde através da educação para a saúde (BRITO BASTOS, 1979).
Segundo Brito Bastos (1979), a educação para a saúde escolar não deve se limitar a simples informações de assuntos de saúde. A educação para saúde só pode ser efetiva se promover mudança no comportamento da criança, tornando-a consciente do que é necessário à conservação da saúde. Os objetivos a serem atingidos são no sentido não somente de contribuir para que os alunos adquiram conhecimentos relacionados com saúde, mas, principalmente, no sentido de que eles sejam auxiliados a adquirirem, ou reforçarem hábitos, atitudes e conhecimentos relacionados com a prática específica de saúde.
Collares e Moisés (1989), defendem que saúde tem que ser entendida como resultado das condições de vida, determinadas pela inserção do indivíduo nos meios de produção, desta forma, saúde não se ensina, se discute; discute-se a relação entre saúde e condição de vida, discute-se o direito de toda a população viver em condições adequadas.
A educação em saúde tem por função tornar o cidadão capaz de alterar seus hábitos e comportamentos e de estar em condições de reivindicar seus direitos, portanto, a prática educativa em saúde ajuda a construir um cidadão consciente de seu papel enquanto agente social (LOUREIRO, 1996).
Todos os indivíduos têm direito à vida, à instrução, à segurança, à saúde – dentro de um clima de liberdade. São direitos que dependem de incorporações conscientes e não de mera informação.
Saúde significa mais do que o conceito negativo de ausência de doença. É definida pela Organização Mundial da Saúde como um "estado de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença".
Saúde é direito que se ganha. Depende da consciência de seu valor. Essa consciência deve implicar em ação voluntária.
Educação para a saúde na escola significa a formação de atitudes e valores que levam o escolar ao comportamento inteligente, revertendo em benefício de sua saúde e da saúde dos outros. Não se limita a dar conhecimentos; preocupa-se em motivar a criança para aprender, analisar, avaliar as fontes de informações, em torná-la capaz de escolher inteligentemente seu comportamento com base no conhecimento.
Quando uma criança entra na escola, já possui conhecimentos, atitudes e práticas de saúde adquiridos no lar. Muitos podem não ter base científica, necessitando modificações, alguns precisam ser reforçados e outros aprendidos.